A Parábola do Remédio Fraco
João trabalhava em uma grande indústria farmacêutica e sempre teve orgulho de sua responsabilidade: garantir que cada medicamento fabricado fosse seguro e eficaz. Um dia, ao realizar a análise de um lote, constatou que o princípio ativo estava abaixo do recomendado. O remédio não teria o efeito esperado e poderia comprometer a saúde dos pacientes.
Ao relatar a situação ao supervisor Igor, ouviu uma resposta
preocupante: — Precisamos entregar esse lote. O prejuízo de parar a produção
será enorme. Avance com a fabricação.
João hesitou. Sabia que, tecnicamente, o medicamento ainda
funcionaria, mas não com a força necessária. Quem o tomasse poderia não receber
o tratamento adequado e, em alguns casos, a recuperação poderia ser
comprometida.
Lembrou-se de um velho ensinamento de seu avô, um farmacêutico
respeitado: — Um remédio incompleto pode ser pior que nenhum remédio. A ética
está em cuidar do próximo como se fosse você mesmo.
Temeroso contra uma possível represália, mas decidido, João
recusou a ordem. Explicou que sua responsabilidade ia além dos interesses do
supervisor, das metas de venda e que a confiança dos pacientes era um bem que
jamais deveria ser comprometido.
Apesar da pressão, sua coragem e determinação fizeram com que este
evento chegasse ao conhecimento da gerência. No final, o lote foi corrigido, e
a empresa adotou medidas para evitar falhas futuras.
Assim, João demonstrou que a ética, quando preservada,
transforma não apenas um profissional, mas toda uma instituição.
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