14/04/2021
Um ambiente de dificuldades.
Em face da pandemia, inspeções governamentais, em muitos
países, foram suspensas ou sofreram mudanças em seus prazos e suas
metodologias. É certo que o acompanhamento das operações de muitas empresas tem
de ser feito de forma regular e compulsória, em nome da saúde e do bem-estar de
seus cidadãos, mas como realizar inspeções realmente efetivas nesse momento de
calamidade?
Uma reflexão sobre o assunto tem levado muitos profissionais e agências reguladoras a repensar a forma de auditar, imaginando a realização de inspeções com o auxílio de novas facilidades e ferramentas. Certo também é que as agências não podem acumular inspeções que já deveriam ter sido feitas, independentemente do cenário de dificuldades que se apresenta para o cumprimento de tais programas.
Fica a pergunta: Quanto foi reduzido o número de inspeções presenciais?
Outra pergunta: Até que ponto a não realização das inspeções (ou o seu atraso) pode afetar a segurança dos cidadãos e a qualidade de fornecimento de produtos e serviços regulados pelas boas práticas?
Sabemos que apenas as solicitações de registros não atendem, plenamente, às necessidades de uma inspeção rigorosa.
Uma visão de futuro
Diante desse quadro, a realização de inspeções à distância é
uma ideia já levada em consideração por muitos especialistas e pode, de certa
maneira, promover uma mudança positiva no estado atual. Assim, reuniões com
gestores e técnicos através de plataformas virtuais, visitas dirigidas às
instalações por navegação de utilitários com aplicativos de som e imagem podem
se apresentar como uma resposta de uso imediato. Isso hoje.
Do meu ponto de vista, embora a inspeção presencial seja
insubstituível, as novas facilidades e ferramentas farão parte das inspeções
governamentais até mesmo depois da pandemia. Será somente uma questão de tempo.
Cabe às empresas, vislumbrarem essa possibilidade e também
se preparem para este “novo normal”.
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